Violência Psicológica

A violência psicológica, embora silenciosa, causa feridas profundas que muitas vezes não são visíveis. Sob a perspectiva da Criminologia, ela é reconhecida como uma forma de agressão emocional que ameaça a integridade psicológica, reduz a autoestima e limita a liberdade individual. Trata-se de um crime invisível que exige prevenção, educação e conscientização social.

 Adolescentes e Feminicídio

Quando sinais de sofrimento são ignorados, tragédias podem ser repetidas. Escolas, famílias e instituições precisam estar atentas aos indícios: isolamento, explosões de raiva, mudanças bruscas de comportamento. Com atenção e orientação adequada, muitas dores podem ser evitadas antes que se tornem irreversíveis.

Transformação Infantil: O Olhar de Winnicott

O comportamento antissocial na infância costuma gerar medo, insegurança e, muitas vezes, julgamentos severos. Mas, na visão sensível e profunda de Donald Winnicott, esse comportamento não deve ser visto como maldade, e sim como um pedido desesperado por conexão, afeto e reconhecimento.

Reconectar-se: Quando a Psicanálise Cura o Sentimento de Não Pertencimento 

Sentir que não pertence é doloroso, mas também é um convite à transformação. Quando escutamos esse incômodo, abrimos espaço para uma jornada de reconexão e autenticidade emocional. O pertencimento verdadeiro não se dá pela aceitação externa, mas pela coragem de habitar a própria história. 

Psicanálise e Crime: O Que Está Por Trás?

A Psicanálise pode contribuir, sim, com estratégias de prevenção à violência, desde que
haja espaço para escuta genuína, acolhimento e intervenção precoce. Investir em
atendimento psicológico em comunidades vulneráveis, em escolas e no sistema
prisional é investir na saúde psíquica da sociedade.

Ataques em Escolas e o Olhar da Psicanálise 

Para a Psicanálise, a violência não é apenas uma ação física: ela pode ser uma tentativa de expressão. Um jovem que ataca uma escola, muitas vezes, não ataca apenas colegas — ataca o saber, a autoridade, a exclusão que sofreu, o olhar que o ignorou. É uma forma trágica de tentar existir, de gritar: “eu estou aqui”.