Psicopatologia

PSICO- PATO- LOGIA

A palavra Psicopatologia vem do grego 

Psyche – Psico= alma, psiquismo ou psíquico

Pathos= paixão, excesso, passagem, passividade, sofrimento

Logos= lógica, discurso,narrativa, conhecimento

               A  Origem do Termo

Esse termo foi criado pelo médico alemão Hermann Emminghaus no ano de 1878.

A Psicopatologia é um ramo da medicina e também da psicologia, que tem por objetivo compreender os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental. 

A Psicopatologia se divide  em duas principais abordagens: a descritiva e a explicativa.

A Psicopatologia descritiva tem como objetivo  descrever  e classificar os Transtornos Mentais, enquanto que o objetivo da explicativa é compreender as causas  e mecanismos dos Transtornos. Sendo assim, as duas abordagens são de extrema importância para que tenhamos o conhecimento do sofrimento psíquico e suas causas.

             Psicopatologia e Psicanálise

A Psicopatologia pode ser vista por diferentes abordagens, como a psicanalítica por exemplo. Essa abordagem considera que os conflitos do inconsciente com o consciente do indivíduo indicam o tipo de Psicopatologia que ele é portador, ou seja, a psicanálise oferece ferramentas para que haja compreensão de processos psicopatológicos, já que a psicanálise, como método de tratamento do sofrimento psíquico, visa trazer os conflitos do inconsciente para o consciente para que o indivíduo possa elaborar e ressignificar tal conflito.

Para tratar das Psicopatologias, na perspectiva de Freud, ele dividiu os Transtornos Mentais em três categorias:

A neurose: que se caracteriza pelos conflitos entre inconsciente e ego, e que traz como sintomas a ansiedade, compulsões e fobias;

A Psicose: que é o Transtorno Mental onde o indivíduo perde o contato com a realidade, e traz como sintomas os delírios e alucinações; 

A Perversão: que se refere às práticas sexuais que se desviam da “normalidade”, como o sadomasoquismo por exemplo.

A psicanálise traz grande contribuição para o entendimento da origem e o desenvolvimento dos Transtornos Mentais, para que cada indivíduo seja tratado de maneira única e subjetiva já que as Psicopatologias não devem ser limitadas às descrições de sintomas  e dos quadros clínicos.

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